Por Mônica Benarroz – Nutricionista do Grupo COI

Você que deseja ter mais disposição; pele, unhas e cabelos mais viçosos; boa memória; intestino funcionando sem esforço; dentes e ossos fortes; sistema imunológico ativado com redução dos processos alérgicos e muitas outras qualidades de saúde leia este texto.

Independentemente da condição de saúde ou da idade cronológica, a alimentação saudável, balanceada em calorias e nutrientes, sempre será determinante na promoção da saúde, na prevenção de doenças e na resposta aos diferentes tratamentos.

A alimentação saudável não é panaceia (remédio para todos os males). Há muitos e muitos anos, antes da Revolução Industrial, na Grécia antiga e na China, por exemplo, os alimentos eram considerados essenciais para a saúde e o controle de doenças. Mas o que mudou?

No século 21, a facilidade de tomar um “remedinho”, comprar uma “comidinha congelada” e saborear todos os tipos de guloseima para aliviar o estresse e sentir-se feliz é uma tentação, algumas vezes irresistível. Afinal, com tanta propaganda que dá água na boca, não dá para dizer não o tempo todo. Aliás, fazer a própria comida, com alimentos saudáveis, é um privilégio de poucos.

O desafio de comer hortaliças, frutas frescas, peixes e cereais integrais, entre outras práticas alimentares, pode parecer fora da realidade para alguns. Mas não é necessário mudar tudo de uma vez. Você pode melhorar sua alimentação com pequenas alterações e sentir na pele – e no corpo – a diferença. Sua decisão será a força de que você precisa para, aos poucos, mudar sua prática alimentar e fazer melhores escolhas. É simples, mas não é fácil.

Vamos pensar em algumas questões:

1) O quanto você bebe de água? E de líquidos já adoçados com açúcar; por exemplo, os sucos industrializados?

2) Você sabia que o açúcar nos líquidos provoca o aparecimento de cárie nos dentes e o ganho de peso corporal?

3) Você sabia que a água é importante para o bom funcionamento do rim na eliminação de substâncias tóxicas?

4) Você acha que a quantidade de água que você ingere está satisfatória ou é possível aumentar o consumo?

5) Quantas refeições você faz ao dia? Tem hábito de “beliscar” nos intervalos?

6) Você sabia que ficar longos períodos sem se alimentar ou comer o tempo todo pode provocar alterações metabólicas, por exemplo, mudanças no açúcar do sangue e na produção de insulina?

7) Que tal ter refeições regulares, evitando “beliscar” nos intervalos, para ajudar seu organismo a funcionar melhor?

8) Você sabia que o consumo de frutas frescas, legumes e verduras é um indicador de alimentação saudável? Quantas porções de qualquer um desses alimentos você ingere por dia?
Poderíamos falar do consumo de sal, da carne vermelha, dos embutidos e de outros assuntos relacionados à alimentação saudável. Mas, no momento, nosso objetivo é despertar sua consciência e estimular pequenas mudanças.